Ao consultar as câmeras de segurança, plantonistas da Unidade de Monitoramento Eletrônico e Presos do Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN) constaram que um detento monitorado tinha estado em um apartamento do bairro da Conquista, que por coincidência tinha sido arrombado no mesmo horário, e os ladrões subtraído mais de R$ 20 mil em roupas e outros artigos.

De imediato, Policiais Penais do setor especializado se deslocaram à residência do detento suspeito, onde ele confessou ter participado do arrombamento seguido de furto. Com ele estavam apenas as ferramentas usadas. Durante uma conversa com os policiais disse que as mercadorias furtadas estariam em outro local.

Em ato contínuo, os policiais se deslocaram para o bairro Adalberto Aragão, onde apreenderam todas as roupas, televisor, ventilador, um ar-condicionado portátil e tudo o que havia sido furtado.

O dono da casa foi preso e levado para a Delegacia de Flagrantes (Defla), onde disse ter comprado toda roupa por R$ 1 mil, motivo pelo qual foi autuado por receptação.

Polícia captura lideranças do crime organizado que estavam foragidas da Justiça

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O professor de inglês aposentado, Antônio Pinto de Lima, viveu momentos de terror na noite deste sábado (16), quando homens armados invadiram sua propriedade, localizada no Ramal Mendes Carlos II, na zona rural de Plácido de Castro.

Feito refém, o funcionário público chegou a ser levado para a margem de um rio onde seria executado. No local, por insistência de um dos bandidos, desistiram de matá-lo e o liberaram para que retornasse para casa. Em seguida, fugiram levando a caminhonete.

Não satisfeito, o grupo também promoveu uma quebradeira na casa de Lima. Policiais civis e militares realizam buscas na região na tentativa de localizar o veículo e prender os acusados.

Na Delegacia Geral de Polícia de Plácido de Castro, onde fez o registro, o professor disse que foi surpreendido dentro de casa por vários homens armados, não sabendo definir quantos.

Até a manhã deste domingo (17), a polícia desconhecia o paradeiro do veículo e dos acusados.

Mesmo sem números oficiais, é possível se afirmar que a presença da força-tarefa da Segurança Pública acreana em Brasiléia e Epitaciolândia nos últimos 20 dias é a maior já feita na região até o momento no combate ao crime organizado que impôs ao núcleo urbano que se soma à vizinha Cobija, no lado boliviano, um clima de medo e insegurança.

A mobilização das forças que compõem o Sistema de Segurança Pública do Acre (Sisp) aconteceu na virada de março para abril, quando a escalada de violência na região já resultava em cerca de 10 assassinatos consumados com características de execução e outros tantos tentados. A situação se agravava diante da negativa da Secretaria de Segurança quanto a uma guerra de facções.

Posteriormente à medida de reforçar a segurança na fronteira e afirmar ações parecidas em outros pontos do estado, o secretário de Segurança Pública do Acre, o coronel Paulo Cézar Rocha dos Santos, admitiu que há ações de organizações criminosas em vários pontos do estado e afirmou que seu posicionamento foi mal interpretado em reportagens jornalísticas sobre o assunto.

Pelo sim, pelo não, um aparato policial envolvendo tanto um trabalho de repressão quanto de inteligência foi enviado pela cúpula da segurança no estado para o local onde o noticiado retorno do confronto entre grupos criminosos se manifestou mais sangrento, exatamente na fronteira acreana, onde a fiscalização no trânsito entre Brasil e Bolívia é desde sempre negligenciada.

O ponto alto da operação mobilizada na região para conter o avanço da violência e tentar frear a onda de homicídios que passaram a ocorrer em uma sequência talvez nunca vista nos dois municípios acreanos se deu neste sábado (16), quando o trabalho de inteligência localizou três suspeitos de envolvimento nos últimos episódios de matança em Brasiléia e Epitaciolândia.

Encurralados por um cerco que contou com o empenho de vários grupos especiais da Polícia Militar, além do 5º Batalhão de Brasiléia, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros e do Ciopaer, e ainda com o suporte de autoridades policiais de Cobija, os suspeitos entraram em confronto com as forças e dois morreram.

Os dois suspeitos mortos neste sábado foram identificados como Raimundo Castro de Oliveira e Sérgio Manoel Gadelha da Silva, ambos de idade inicialmente não informada. O terceiro envolvido conseguiu se evadir da casa onde foram localizados pelo serviço de inteligência antes da chegada da polícia. Os que ficaram, receberam os policiais a tiros.

Segundo as investigações que estão em andamento, os dois mortos estavam envolvidos diretamente nas mortes que vêm sendo registradas desde o mês de fevereiro passado. Horas depois da ação, o tenente-coronel Sandro Oliveira, da PM, afirmou que a resposta dos policiais que resultou nas mortes dos suspeitos foi proporcional e ocorreu dentro dos limites da legalidade.

Apesar de todo o trabalho de prevenção e repressão das polícias da capital em impedir a ação de um grupo de faccionados que estão agindo em vários municípios, o chamado “Golpe da Extorsão” continua sendo aplicado, agora com maior intensidade.

Com o objetivo de alertar a população, especialmente comerciantes, a Assessoria de Imprensa da Polícia Militar expediu uma nota informativa orientando como se prevenir e explicando como funciona o golpe.

Os criminosos telefonam para a pessoa afirmando que são integrantes de uma facção criminosa e por meio de ameaças e coação, começam a extorquir dinheiro. Segundo a PM, esse fato configura uma velha modalidade de golpe, porém com nova roupagem e características peculiares.

Como orientação, a Polícia Militar recomenda que as vítimas não depositem, em hipótese alguma, quantias em dinheiro na conta de pessoas desconhecidas e nem repassem qualquer informação via ligação, além de procurar imediatamente uma delegacia e registrar o Boletim de Ocorrência.

Por fim, a Polícia Militar reforça que está firme nas ruas e atenta às variadas práticas delituosas, se colocando à inteira disposição da comunidade acreana para informações e atendimentos.

Neste domingo de Páscoa, dia 17 de abril, a imunização de crianças e adultos contra a Covid-19 está suspensa em Rio Branco. Segundo a prefeitura da capital acreana, a aplicação da 1ª, 2ª, dose de reforço e quarta dose retorna nessa segunda-feira (18).

Para se vacinarem, as crianças de 5 a 11 anos devem estar acompanhadas dos pais ou responsáveis, bem como os adolescentes de 12 anos ou mais.

As unidades de saúde também disponibilizam a vacina contra influenza para idosos de 60 anos e profissionais de saúde. Até agora, foram aplicadas em todo o estado 1.369.040 vacinas, totalizando em 530.570 pessoas imunizadas.

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